A sensação de medo e insegurança que tomou conta não só de
jornalistas em particular, como do cidadão maranhense em geral, após o
assassinato de Décio Sá tem um catalisador em comum: a impunidade.
Claro que isso não “privilégio” do Maranhão, mas o que se tem
visto em nosso estado, nos últimos anos é emblemático. O fato é que nosso
sistema de Segurança não tem conseguido concluir os inquéritos mais
complicados. E, quando consegue, autores e mandantes dificilmente são presos.
Casos como o dos assassinatos dos então prefeitos de
Pirapemas, radialista Cícero Alves, e de Presidente Vargas, Bertim, continuam
sem solução. No segundo, um inquérito inconclusivo não conseguiu mais que
lançar suspeitas sobre um vereador.
A execução do empresário Marggion Laniere teve o inquérito
bem conduzido. O assassino foi presos, mas nunca se chegou aos mandantes, que
simplesmente sumiram.
Um produtor de eventos foi morto num semáforo no Turu. Até
hoje, nada!
É essa presunção de impunidade que provoca a insegurança no
maranhense, em geral, e no jornalista em particular. Porque se tiveram coragem
de fazer o que fizeram com uma figura conhecida como Décio, o que não fariam
com “simples anônimos” ? (Blog do Gilberto Léda)
Nenhum comentário:
Postar um comentário