Por Luiz Antonio
Morais
Também pudera, até agora, inexiste qualquer nome ou pretensão descabida que ostente a glória de ter encantado aqueles aptos a votar. Muitos desses postulantes estão no poder; vereadores eleitos; secretários municipais, entre outros. Entretanto, as pesquisas para consumo dos bastidores - sem registro em cartório -, indicam que muitos deles foram reprovados no exercício dos seus mandatos e não merecem mais confiança, tampouco os votos.
Jacu - (Imagem Google) |
Faltando cinco meses para as eleições municipais, o cidadão
vianense - os cabras letrados e também os capiaus - estão mudos, sem opiniões:
“não sei de nada” – “não ouvir falar” – “estou por fora”. Paira um “silêncio
ensurdecedor” e irritante, entre as ruelas de pedra da cidade dos lagos.
Os pré-candidatos estão à beira de um ataque nervos diante
dessa tática “jucuniana” em que o eleitor, que é esperto, não pia, não se
mostra, não se exibe; igual Jacu em tempo de muda.
Também pudera, até agora, inexiste qualquer nome ou pretensão descabida que ostente a glória de ter encantado aqueles aptos a votar. Muitos desses postulantes estão no poder; vereadores eleitos; secretários municipais, entre outros. Entretanto, as pesquisas para consumo dos bastidores - sem registro em cartório -, indicam que muitos deles foram reprovados no exercício dos seus mandatos e não merecem mais confiança, tampouco os votos.
Pelo outro lado, a turma da oposição se comporta igual Japí,
que constrói seu ninho no galho mais alto da árvore, inalcançável aos
predadores humanos. Tudo porque, ali, distante dos olhos e da presença
desagradável dos abelhudos, se trava uma luta intestina entre aqueles que já
ocuparam o poder - de fato, com a faca e o queijo na mão -, e outros novatos,
que acham que o tempo dos mais velhos já passou e é hora de passar o boné para
a nova geração.
E, no epicentro desse jogo de xadrez, ou dessa rinha de
galos – como queiram - voando penas para todos os lados, um prefeito que
aprendeu a ganhar eleição, igual mineiro, quietinho, apenas na estratégia
financeira e não na política. Na última refrega eleitoral, “ensaboou” todo
mundo até o último prazo das convenções para anunciar o seu vice. Foi assim também
que ele percebeu o seu viés de vitória: com a máquina na mão - dinheiro saindo
de todos os buracos e as oposições fragmentadas, brigando entre si - restava-lhe
somente deitar na rede na varanda do sítio “muralha da china” e enviar seus
agentes disfarçados, com sacolas de dinheiro, nas madrugadas, infiltrados nos
casebres de taipa, com portas de mençaba na paupérrima Zona Rural de Viana.
Bingo!
Mas agora a conversa é outra: assim que deixar o poder em
dezembro próximo, nosso alcaide, como ordenador de despesas, vai ter muita dor
de cabeça com a Justiça. Ele pode até entrar de cabeça no pleito, na tentativa
desesperada de eleger o seu sucessor, de forma que este (caso vença) abafe e
não abra a baú de esqueletos escondidos ali, desde a época do petista Messias
Costa.
É um risco enorme, até porque juntando todos os seus escolhidos, estes não
passam de 5% nas pesquisas em que este Blog teve acesso. Se a oposição se unir
e partir com uma candidatura única, a vitória é certa e a liberdade inescapável.
O Jacu (Penelope obscura) ou Jacuguaçu, esse bichinho
tinhoso da família dos Cracídeos, que habita a Mata Atlântica no Brasil, nas
regiões Sudeste e Sul do país, é uma espécie cinzenta e fácil de ser atraída
pelo caçador por meio de um pio de madeira específico, assim como a fórmula
encontrada por Rilva Luis para atrair a aliciar votos: patrocinando torneios
fajutos de futebol, festas de reggae com cachaça, contratando amigos,
familiares, parentes e amigos dos amigos na folha da prefeitura, etc.
Igualmente, podemos estar diante de um caso raro de apatia
popular, onde o inteligente eleitor vianense também pode estar se comportando
mudo como um túmulo, quietinho em seu ninho no alto das árvores, tal qual um
Jucu em época de muda, pronto para bater asas rumo a uma verdadeira mudança,
ignorando os “pavões” desse grupo que está a 16 anos no poder, sem fazer nada
por Viana.
Deixemos que gastem o chumbo deles, longe do alvo principal,
cobiçado e caçado: o seu voto!
2 comentários:
Belo texto escrito por alguém que sabe colocar,de forma metafórica, a política vianense.É, amigo Tontonho, a rapadura é doce mas não é mole. Na política temos que ter muita paciência,muita calma nessas horas não faz mal a ninguém.Cutucar a onça com vara curta não é um bom negócio.Por isso,paciência!!!
Confesso que o texto é propositivo e tem um target definido. Se servir para mexer com os brios, melhor ainda, afinal, quero o melhor para Viana. Entretanto, nesse caso, acho que estou cutucando é o “Tatu” e seus muitos buracos. A “Onça”, que eu gostaria de cutucar mesmo é o povo consciente e com desejo de mudanças. Quem sabe, com mais artigos, mesmo que seja utilizando (a sabedoria popular) do tipo água mole em pedra dura... quem sabe?
Grato pela participação. Sds.
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