Travassos: fim de
mandato
aguardado por todos
no MP
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Depois de uma administração recheada de atos polêmicos, a
vianense Fátima Travassos já arruma as gavetas para deixar o comando do Ministério
Público Estadual. Fátima faz parte da elite burguesa da cidade dos lagos.
Integra a Academia Vianense de Letras sem ter publicado sequer um artigo que se
tenha conhecimento. Em fevereiro de 2010, reuniu uma plateia no Grêmio Cultural
para uma audiência pública que discutiria o plantio de arroz no lago de Viana. Leia aqui matéria correlata. O artigo da audiência, estranhamente sumiu do site do MP) O seu mandato chega ao fim sem que essa ou outra medida que ajudasse a combater
os desmandos em Viana saisse de sua gaveta.
O prefeito de Viana - um dos seus afilhados - se mantém no
cargo (protegido) apesar de ter todas as contas reprovadas, e de estar enrolado em
inúmeras falcatruas. Agora, integrantes da Assessoria de Comunicação do
Ministério Público do Maranhão lançaram uma carta (leia abaixo) direcionada aos candidatos
que disputam o cargo de procurador-geral de Justiça.
Tácito Garros: tirano
na comunicação do MP,
segundo denúncia
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O documento é um ato de coragem, no qual denunciam as
arbitrariedades cometidas pelo chefe da assessoria Tácito Garros, que vão desde
agressões verbais até proibição da veiculação de notícias de interesse público.
Espera-se que o próximo procurador-geral de Justiça atente
para o conteúdo da carta e moralize a Assessoria de Comunicação do MP.
Os signatários do texto propõem alguns caminhos para que a
Comunicação ocupe lugar estratégico no Parquet.
PROFISSIONAIS DE COMUNICAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DIVULGAM
CARTA ABERTA AOS CANDIDATOS À PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA
CARTA ABERTA AOS CANDIDATOS
Neste período de mudança no comando do Ministério Público do
Maranhão, nós, profissionais da Comunicação, vimos, por meio desta carta,
esclarecer fatos que, infelizmente, atingiram nosso trabalho e propor um novo
modo de relacionamento entre a Coordenadoria de Comunicação e a administração
superior do MPMA, para que a comunicação institucional seja voltada ao
interesse público e de todos os membros da instituição ao longo dos próximos
anos.
O momento exige uma comunicação institucional realmente
alinhada aos princípios da administração pública e que caminhe em sintonia com
os atributos ministeriais, em parceria com o trabalho dos promotores e
procuradores de Justiça.
Propomos que o nosso trabalho atenda às demandas de todos os
membros, de forma democrática e irrestrita. Não concordamos com nenhum tipo de
cerceamento da informação, sob pena de continuarmos em descrédito diante dos
próprios membros e, principalmente, da sociedade.
É necessário e urgente criar mecanismos para resgatar o
contato mais afinado com promotores e procuradores de Justiça. Como projetar a
instituição na sociedade, se a Comunicação é alvo de infundada desconfiança por
setores da administração? Por isso, é necessário trabalhar em harmonia,
valorizando a parceria e fortalecendo a confiança mútua.
Nos últimos anos, a Coordenadoria de Comunicação foi
dividida. Alguns de seus melhores profissionais concursados foram transferidos
para outros setores por razões nunca esclarecidas. Fomos alvos de agressões,
perseguições, xingamentos e ataques pessoais quase diários, que continuam sendo
perpetrados pelo coordenador Tácito de Jesus Lopes Garros, embora as suas
atitudes atuais sejam mais dissimuladas. Repudiamos mais uma vez tais agressões
e o silêncio dos que foram coniventes com a prática aviltante do assédio moral.
O ápice do problema ocorreu, no dia 10 de junho de 2011, na
sala da Coordenadoria de Comunicação da Procuradoria Geral de Justiça, quando a
analista ministerial (Relações Públicas), Lucina Macedo Medeiros, foi agredida
verbalmente, em pleno horário de trabalho e na presença de outros colegas, pelo
coordenador de comunicação Tácito de Jesus Lopes Garros, que expressou o
desprezo pela lei ao exclamar: “Então pegue a lei, durma abraçada com ela e
seja muito feliz".
Lançamos então a pergunta, Sr(a). Candidato(a): como
proceder diante de um profissional que repudia categoricamente a legislação em
uma instituição responsável pela defesa, cumprimento e fiscalização da lei?
No caso, o mais estarrecedor é que o motivo da agressão foi
o fato de a profissional ter se recusado a endossar uma irregularidade
administrativa perpetrada pelo coordenador. Lucina Medeiros foi ultrajada por
não aceitar se afastar do fiel cumprimento da lei.
Além disso, a condição de ascendência do superior hierárquico,
que se valeu do poder instituído para agredir, torna o episódio ainda mais
lamentável. Em pleno século XXI, no qual a mulher ocupa cargos estratéicos e
demonstra sua capacidade de trabalho, a agressão à servidora também representa
uma agressão a todas as mulheres.
A agressão motivou a abertura de sindicância, na qual foi
pedido o afastamento imediato do acusado a fim de resguardar a integridade da
profissional. Ainda assim, ele foi mantido no cargo, dividindo o mesmo espaço
com a vítima e agindo como se nada tivesse acontecido. No momento, Tácito de
Jesus Lopes Garros responde a outras sindicâncias e a um processo
administrativo decorrente do resultado da primeira sindicância.
No nosso entendimento, de agora em diante, a Comunicação
precisa ser tratada como um setor estratégico, que só pode ser gerido por
alguém realmente capacitado e com formação na Área. O trabalho não pode ser
desenvolvido com base em "achismos". As ações devem ser baseadas em
um planejamento comunicacional fundamentado, para que o setor possa agir em
prol da instituição, com reflexão e coerência, não apenas com o intuito de
amenizar crises.
Por fim, reiteramos que o boicote à divulgação de notícias representa um atentado
ao direito à informação pública e uma prática inadmissível no Estado
Democrático de Direito. Tal prática penaliza a sociedade. O exercício da
dialética entre os membros não pode ser admitido, em qualquer hipótese, como
justificativa para reter a divulgação de notícias de natureza institucional.
Pelo contrário, o debate democrático se consolida com a pluralidade de opiniões
mesmo que sejam completamente divergentes. Afinal, fazemos parte do mesmo
Ministério Público e em nome desta instituição reafirmamos que os interesses e
o trabalho do MPMA estão acima de qualquer divergência e interesses pessoais.
Ao próximo(a) procurador(a)-geral de Justiça, colocamo-nos
à disposição para colaborar, como sempre
fizemos, independentemente de quem seja o(a) vencedor(a). O Parquet maranhense
é uma instituição comprometida com os reais valores que regem a administração
pública e estamos sempre prontos para desenvolver um trabalho sério, competente
e honesto, comprometido com os objetivos da instituição da qual fazemos parte.
São Luís, MA, 11 de maio de 2012
Adriano Rodrigues
Eduardo Julio Canavieira
Francisco Colombo
Johelton Gomes
José Luis Diniz
Lucina Medeiros
Rodrigo Freitas
Com informações do Blog do Ed Wilson e do Blog do Marco D´ Eça.
Com informações do Blog do Ed Wilson e do Blog do Marco D´ Eça.
3 comentários:
Prezado Luiz,
Ainda bem que o tipo de parasita que Fátima Travassos se enquadra,tem remédio,e já era pra ser administrado de fato há muito tempo.Uma procuradorzinha,sem nenhuma competência técnica que chegou ao cargo,pasmem"por capricho da ex Dama a viúva Clay Lago,que simplementte frequentavam a renovação carismátca juntas e digamos trocavam afinidades!negócios de Fé.
De fato,poderia fazer muito pela moralização da justiça em relação a atuação do MP no nosso Estado,mas contribuiu ainda mais pra afundar o ministério Público.- o mais vergonhoso do País,a frente uma desequilibrada,e mais lastimável,uma conterrânea nossa.
O que estou afirmando,qualquer pode concluir é só analisar a carreira dela no comando do MP,até pedido de prisão foi cogitado contra ela,ou estou mentindo?foi noticiado pelos meios de comunicação do Estado,inclusive no seu blog.
Vários foram as sindicâncias contra Fátima,pelos demandos arbitrários cometidos por quem?Fatima Travassos!Mas como o cargo dela foi obtido não por competência,e sim por capricho,assim como todos sabemos como a familia dela chegou a ser burguesia,eu sei e todos sabemos ou pelos menos temos conhecimento de como.Talvez seja por sangue mesmo de chegar ao poder sem sacrifícios!
Grato pela participação Rafael. Já vai tarde mesmo. O Ministério Público do MA merece coisa melhor mesmo, pelo bem da moralidade pública.
Sds.
Quem sabe agora o TATU DE VIANA, TOMA O RUMO CERTO QUE É A CADEIA PRA ELE E TODA SUA CORJA DE LADRÕES. HAHAHA
Sergio Pinto
Santa Eulália
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