A oposição transformou o "bigode" em folclore da política maranhense |
A campanha de 2008 foi tão radicalizada em relação à “colagem” de Flávio Dino a Sarney, que somente a partir de 2010 para cá, o comunista perdeu um pouco o estigma de “sarneísta” e adotou uma postura mais oposicionista – até o termo “oligarquia” passou, finalmente, fazer parte dos discursos de Dino.
Em 2010, o escolhido para ser “o candidato do Sarney” foi o
candidato a senador Roberto Rocha.
Na época, vários setores da oposição tacaram o “bigode” em
Roberto porque estaria fazendo “o jogo do Sarney” sendo candidato ao Senado
Federal para impedir uma possível eleição do então também candidato à Câmara
Alta, José Reinaldo (PSB).
Nestas eleições de 2012, quem vai carregar a “cruz” é o
vice-governador Washington Luiz, tão “sarneísta” hoje quanto o foi em 2008
quando fez a campanha de Flávio Dino a prefeito da capital.
O fato é que já faz parte do folclore da política
maranhense, sobretudo na capital, identificar e lascar o “bigode” em um
candidato como forma de transformá-lo em “candidato do Sarney”.
Washington Luiz é candidato do PT, de Lula, da Dilma, dos
movimentos sociais e de todas as famílias ludovicenses. Se conta com o apoio
explícito (ao contrário de outros casos) do grupo político do presidente José
Sarney é porque as circunstâncias históricas assim impuseram.
E que ninguém se surpreenda caso, em 2014, apareça ou
reapareça outros “candidatos do Sarney”.
Com direito a bigode, claro!
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