Foto ilustrativa googleAssembleia aprova projeto sobre cotas para indígenas e quilombolas
A Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade, nesta terça-feira, 1º, o projeto de lei, de autoria do deputado Chico Gomes (DEM), que institui reserva de vagas na Uema (Universidade Estadual do Maranhão) para estudantes de comunidades indígenas e quilombolas. O projeto agora segue para a sanção da governadora Roseana Sarney (PMDB).
De acordo com o projeto de lei, a reserva é de 20% das vagas, que devem ser divididas entre estudantes das duas etnias que frequentaram escolas públicas. Gomes defendeu a proposta como medida necessária para corrigir a “injusta distorção na pirâmide social, delineada pelo preconceito e exclusão do usufruto da riqueza nacional por índios e negros”.
No último seletivo (2010), a UEMA ofereceu 4.210 vagas distribuídas entre os 19 campi da instituição. Se a lei estivesse em vigor, 842 vagas (20%) seriam destinadas a estudantes de escolas públicas, remanescentes de quilombolas e indígenas. “Trata-se de uma política compensatória e justa”, avaliou Chico Gomes.
Em defesa do sistema de cotas nas universidades públicas, em caráter temporário, Chico Gomes citou que uma elite formada pelos brancos ocupa mais de 90% das vagas nas universidades brasileiras. “O mesmo segmento que tem acesso ao conhecimento domina o mercado de trabalho. Os afro-brasileiros descendentes e os índios, secularmente alijados do ensino superior, ficam marginalizados”.
Chico Gomes recorreu a fatos históricos para ilustrar o processo de exclusão. Ele lembrou que a raça negra foi conduzida da África para o Brasil como mão de obra escrava, enquanto que os índios sofreram significativa dizimação durante a colonização comandada pelos portugueses.
“Os negros representam a mão-de-obra que alavancou a produção nos primórdios do desenvolvimento do nosso país e ainda contribuíram com os costumes e a cultura da sociedade brasileira”, declarou.
Chico Gomes informou que as cotas raciais já são adotas em 68 instituições de ensino superior do país. “Desde 2003 cerca de 52 mil alunos já se formaram, tendo ingressado nas faculdades como cotistas”.
Fonte: www.chicogomes.com.br
A Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade, nesta terça-feira, 1º, o projeto de lei, de autoria do deputado Chico Gomes (DEM), que institui reserva de vagas na Uema (Universidade Estadual do Maranhão) para estudantes de comunidades indígenas e quilombolas. O projeto agora segue para a sanção da governadora Roseana Sarney (PMDB).
De acordo com o projeto de lei, a reserva é de 20% das vagas, que devem ser divididas entre estudantes das duas etnias que frequentaram escolas públicas. Gomes defendeu a proposta como medida necessária para corrigir a “injusta distorção na pirâmide social, delineada pelo preconceito e exclusão do usufruto da riqueza nacional por índios e negros”.
No último seletivo (2010), a UEMA ofereceu 4.210 vagas distribuídas entre os 19 campi da instituição. Se a lei estivesse em vigor, 842 vagas (20%) seriam destinadas a estudantes de escolas públicas, remanescentes de quilombolas e indígenas. “Trata-se de uma política compensatória e justa”, avaliou Chico Gomes.
Em defesa do sistema de cotas nas universidades públicas, em caráter temporário, Chico Gomes citou que uma elite formada pelos brancos ocupa mais de 90% das vagas nas universidades brasileiras. “O mesmo segmento que tem acesso ao conhecimento domina o mercado de trabalho. Os afro-brasileiros descendentes e os índios, secularmente alijados do ensino superior, ficam marginalizados”.
Chico Gomes recorreu a fatos históricos para ilustrar o processo de exclusão. Ele lembrou que a raça negra foi conduzida da África para o Brasil como mão de obra escrava, enquanto que os índios sofreram significativa dizimação durante a colonização comandada pelos portugueses.
“Os negros representam a mão-de-obra que alavancou a produção nos primórdios do desenvolvimento do nosso país e ainda contribuíram com os costumes e a cultura da sociedade brasileira”, declarou.
Chico Gomes informou que as cotas raciais já são adotas em 68 instituições de ensino superior do país. “Desde 2003 cerca de 52 mil alunos já se formaram, tendo ingressado nas faculdades como cotistas”.
Fonte: www.chicogomes.com.br
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