VIANA - A Cidade dos Lagos teve uma das festas juninas mais movimentadas de todos os tempos. Muitos turistas, visitantes e o povo em geral prestigiaram as inúmeras atrações nos terreiros espalhados pela cidade, além do Arraial do Povo, patrocinado pela Prefeitura. O que se viu foi uma confraternização de amigos e famílias, em paz, embalados com a torcida pela seleção Brasileira na Copa da África, fato que permitiu a união de todos, em churrascos e gostosas reuniões durante os jogos. À noite, claro, a pedida era freqüentar os terreiros de Bumba-Meu-Boi.
Gostei muito de um em particular: o “Boi do Laranjal”, povoado vianense, que se apresentou no terreiro do senhor José Raimundo, na Rua das Flores, também conhecida como Rua da Ponta. Em Viana, essas apresentações geralmente são realizadas para se pagar uma promessa feita a São João, o padroeiro da brincadeira.
Fui convidado a entrar da casa do anfitrião, o seu “Zé Raimundo”, que ficou debilitado por conta de um AVC. Na porta, segurando seu ‘tambor-onça” – instrumento que ele tocava nas boiadas vianenses -, ele contemplava a multidão que ia chegando. Na sala, o altar com o santo exaltava o lado místico e religioso, pois antes da brincadeira começar, tem que ter a reza.
A logística de uma noite dessas é impressionante: São centenas de “quentinhas” de comida, enormes panelas com arroz, carne de porco, pato, galinha, entre outras oferendas aos brincantes e os mais íntimos dos organizadores. Sem falar nas dezenas de caixas de cachaça, vinho, conhaque e cervejas consumidas na festança, que para ser boa e falada, tem que amanhecer com todo o gás, mesmo que metade do povo já tenha se retirado e, alguns brincantes se encontrem deitados nas calçadas, embriagados pelo álcool ou vencidos pelo sono e o cansaço.
No fundo do quintal, uma roda de amigos conversava animadamente sobre copa do mundo, política, São João e outros causos da terra. Estavam por lá: Dr. Edivaldo, Chico Serra, Bil, Cláudio Rocha, Zé Raimundo Soeiro, Coroca, entre outros.
Às 21 horas, o “Boi do Laranjal” começou a apresentação saudada por uma queima de fogos. Ali sim, no dia 28 de junho, domingo, começava o meu São João, de verdade.
Em breve, escreverei sobre o “Boi Passa Fogo” e postarei fotos da temporada junina em Viana.
Gostei muito de um em particular: o “Boi do Laranjal”, povoado vianense, que se apresentou no terreiro do senhor José Raimundo, na Rua das Flores, também conhecida como Rua da Ponta. Em Viana, essas apresentações geralmente são realizadas para se pagar uma promessa feita a São João, o padroeiro da brincadeira.
Fui convidado a entrar da casa do anfitrião, o seu “Zé Raimundo”, que ficou debilitado por conta de um AVC. Na porta, segurando seu ‘tambor-onça” – instrumento que ele tocava nas boiadas vianenses -, ele contemplava a multidão que ia chegando. Na sala, o altar com o santo exaltava o lado místico e religioso, pois antes da brincadeira começar, tem que ter a reza.
A logística de uma noite dessas é impressionante: São centenas de “quentinhas” de comida, enormes panelas com arroz, carne de porco, pato, galinha, entre outras oferendas aos brincantes e os mais íntimos dos organizadores. Sem falar nas dezenas de caixas de cachaça, vinho, conhaque e cervejas consumidas na festança, que para ser boa e falada, tem que amanhecer com todo o gás, mesmo que metade do povo já tenha se retirado e, alguns brincantes se encontrem deitados nas calçadas, embriagados pelo álcool ou vencidos pelo sono e o cansaço.
No fundo do quintal, uma roda de amigos conversava animadamente sobre copa do mundo, política, São João e outros causos da terra. Estavam por lá: Dr. Edivaldo, Chico Serra, Bil, Cláudio Rocha, Zé Raimundo Soeiro, Coroca, entre outros.
Às 21 horas, o “Boi do Laranjal” começou a apresentação saudada por uma queima de fogos. Ali sim, no dia 28 de junho, domingo, começava o meu São João, de verdade.
Em breve, escreverei sobre o “Boi Passa Fogo” e postarei fotos da temporada junina em Viana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário