Grupo reivindica reajuste salarial de 20% e outras melhorias.
Desde a noite de quarta-feira (13) eles estão no Palácio de
La Ravaradière.
Em protesto de professores, professores ficaram acorrentados
na sede da prefeitura (Foto: João Ricardo/G1)
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Do G1 MA
Em protesto de professores, professores ficaram acorrentados
na sede da prefeitura (Foto: João Ricardo/G1)Em protesto de professores,
professores ficaram acorrentados na sede da prefeitura (Foto: João Ricardo/G1)
No segundo dia de ocupação do prédio onde funciona a
Prefeitura de São Luís, os professores da rede municipal de ensino resolveram
ficar acorrentados como forma de pressionar ainda mais por um reajuste salarial
de 20%, além de outras melhorias.
Desde a noite de quarta-feira (13) eles ocupam parte do
Palácio de La Ravaradière, no Centro Histórico da capital maranhense, quando
conseguiram ter acesso à recepção e ao corredor que dá acesso aos gabinetes.
Os manifestantes afirmam que só desocuparão o local depois
que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) reabrir as rodadas de negociações
com a categoria. Em entrevista por telefone ao G1, o secretário municipal de
educação Geraldo Castro Sobrinho classificou o ato de “extremado” e disse que
tem como provar, por meio das atas das rodadas de negociações nas sedes da
secretaria e no Ministério Público, que os representantes da prefeitura sempre
estiveram abertos ao diálogo.
“A gente participou
de todas as negociações. Mostramos todos os dados da secretaria e estamos
abertos ao diálogo. Houve rodadas na Semed, no MP e nós participamos. Foi um
ato extremado e que nós esperamos que seja revertido da forma mais tranquila
possível. [Eles] alegam que nunca houve negociação e nós temos, inclusive, ata
comprovando essas negociações. O que não houve foi acordo”, explicou.
A prefeitura mantém contraproposta de 3% e obras de reparo
em 50 escolas, alegando falta que a aplicação de um reajuste superior ao
proposto implica no descumprimento de regras impostas pela Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF), que prevê como limite de gasto com pessoal 54%
da receita.
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