O PT nasceu como um partido completamente submisso à direção nacional. Leia-se direção paulista.
Os graus de autonomia dos diretórios regionais sempre foram mínimos.
As diretrizes partiam da direção nacional para os estados, que obedeciam sem pestanejam.
Centralismo democrático é isso aí.
Mas o partido cresceu. Suas bancadas no Congresso aumentaram, assim como o número de deputados estaduais, prefeitos e vereadores.
O resultado é que o PT se enraizou nos estados. Começou a participar da política local, fez alianças, articulações políticas nos estados.
O PT cresceu nos estados, fez política nos estados, fez alianças, fez bancadas e muito legitimamente pleiteia o poder nos estados, como todos os outros partidos.
Se o mensalão representou o fim das ilusões de que o PT poderia representar alguma coisa de diferente na política brasileira, os oito anos de governo Lula mostraram que o partido aprendeu a compor alianças nos estados.
Assim, o conflito interno passou a ficar cada dia mais explícito, entre diretórios regionais que fazem política e disputam legitimamente o poder nos estados e uma direção nacional prepotente e autoritária, que quer conter as ambições legitimas dos diretórios regionais em uma camisa de força.
Resultado: encrenca por todo canto.
Leia texto completo AQUI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário