Não parece uma eleição. Até agora o que parece é um grande
balcão de negócios ou um blocão de negócios.
A política vianense cada vez envergonha mais, com atitudes nada
republicanas dos nossos políticos. Candidaturas são colocadas e retiradas de
acordo com as conveniências ou com a situação que aparece. Este triste hábito
virou um fato comum em nossa política e, o que é pior, o que antes era
negociado no escuro e às escondidas, hoje é feito a vista de todos com a maior
naturalidade.
Tudo gira em torno de negociações e formação de blocos, com
um único objetivo garantir espaço político para os grupos. Pior para a classe
política, pois a população percebe estes trambiques eleitorais.
E, nesse “Negócio da China”, tem mercadores para todo gosto ostentando milionárias verbas, que se a Justiça Eleitoral abrisse pelo menos um
dos olhos já teria motivos de sobra para enquadrar muitos deles.
Em Viana, o simples fato de parecer um pseudo líder, cabo
eleitoral ou outro epíteto qualquer, já o credencia a negociar esse “apoio” por
pechinchas que vão de R$ 100 a até R$ 200 mil, acredite!
E tem candidato pagando a vista, em espécie por essas adesões.
Segundo informações, um famoso ex-prefeito, reconhecidamente
apegado ao vil metal, teria pegado na calada da madrugada, no velho casarão da
Praça Ozimo de Carvalho, R$ 200 mil para não arredar o pé do processo eleitoral
e assim beneficiar o candidato oficial, que se daria bem com a oposição
dividida, segundo a estratégia do financiador dele. E mais: para vender o seu apoio ao candidato mecenas - que corre por
fora - esse mesmo político teria abocanhado mais R$ 150 mil. E isso foi só para
começar. QUEM QUER DINHEIRO???
Será que esse candidato riquinho tem tanto poder de bala para chegar
até o final da campanha, comprando a tudo e a todos?
Esse pequeno episódio sustentado nas rodas políticas
vianenses, mostra como alguns dos nossos candidatos estão tratando a política: como uma
"coisa pessoal", um jogo onde as decisões devem beneficiar apenas um
grupo e não a população de Viana.
Na ótica distorcida dos nossos pretendentes a cargos
públicos, as eleições servem para desmoralizar e destruir os adversários e
"arrumar" os coligados. Onde o
povo é um detalhe sem importância. Mas
não custa lembrar que o povo tem o poder do voto que pode dar troco nestes
trambiqueiros eleitorais.
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