terça-feira, 10 de julho de 2012

A eleição em Viana virou um balcão de negócios

Não parece uma eleição. Até agora o que parece é um grande balcão de negócios ou um blocão de negócios.  A política vianense cada vez envergonha mais, com atitudes nada republicanas dos nossos políticos. Candidaturas são colocadas e retiradas de acordo com as conveniências ou com a situação que aparece. Este triste hábito virou um fato comum em nossa política e, o que é pior, o que antes era negociado no escuro e às escondidas, hoje é feito a vista de todos com a maior naturalidade.

Tudo gira em torno de negociações e formação de blocos, com um único objetivo garantir espaço político para os grupos. Pior para a classe política, pois a população percebe estes trambiques eleitorais.

E, nesse “Negócio da China”, tem mercadores para todo gosto ostentando milionárias verbas, que se a Justiça Eleitoral abrisse pelo menos um dos olhos já teria motivos de sobra para enquadrar muitos deles.

Em Viana, o simples fato de parecer um pseudo líder, cabo eleitoral ou outro epíteto qualquer, já o credencia a negociar esse “apoio” por pechinchas que vão de R$ 100 a até R$ 200 mil, acredite!

E tem candidato pagando a vista, em espécie por essas adesões.

Segundo informações, um famoso ex-prefeito, reconhecidamente apegado ao vil metal, teria pegado na calada da madrugada, no velho casarão da Praça Ozimo de Carvalho, R$ 200 mil para não arredar o pé do processo eleitoral e assim beneficiar o candidato oficial, que se daria bem com a oposição dividida, segundo a estratégia do financiador dele. E mais: para vender o seu apoio ao candidato mecenas - que corre por fora - esse mesmo político teria abocanhado mais R$ 150 mil. E isso foi só para começar. QUEM QUER DINHEIRO???

Será que esse candidato riquinho tem tanto poder de bala para chegar até o final da campanha, comprando a tudo e a todos?

Esse pequeno episódio sustentado nas rodas políticas vianenses, mostra como alguns dos nossos candidatos estão tratando a política: como uma "coisa pessoal", um jogo onde as decisões devem beneficiar apenas um grupo e não a população de Viana.

Na ótica distorcida dos nossos pretendentes a cargos públicos, as eleições servem para desmoralizar e destruir os adversários e "arrumar" os coligados.  Onde o povo é um detalhe sem importância.  Mas não custa lembrar que o povo tem o poder do voto que pode dar troco nestes trambiqueiros eleitorais.

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