Um forte esquema de segurança foi montado para o julgamento de Jhonathan de Sousa Silva e Marcos Bruno Silva de Oliveira, acusados da morte do jornalista Décio Sá.
O juri popular começa nesta segunda-feira, dia 3 e prossegue
até o dia 5 de fevereiro, no auditório do Tribunal do Juri de São Luís, no
fórum da capital, Calhau.
Os dois réus estão entre os 11 acusados do assassinato do
jornalista e são acusados pelos crimes de homicídio e formação de quadrilha.
O julgamento será presidido pelo juiz titular da 1ª Vara do
Tribunal do Júri, Osmar Gomes dos Santos. O promotor de Justiça Rodolfo Soares
dos Reis atuará na acusação e será auxiliado pelos promotores Haroldo Paiva de
Brito e Benedito de Jesus Nascimento Neto. A defesa ficará com o advogado Pedro
Jarbas da Silva.
Para este caso foram arroladas cinco testemunhas de acusação
e oito de defesa. Jhonathan de Sousa Silva, está preso no presídio federal de
Campo Grande (MS), já Marcos Bruno Silva de Oliveira, que pilotava a moto que
conduziu Jhonathan, está preso em São Luis.
Foram pronunciados pelo juiz Osmar Gomes para ir a júri
popular: Jhonathan de Sousa Silva, Marcos Bruno Silva de Oliveira, Shirliano
Graciano de Oliveira (que está foragido), José Raimundo Sales Chaves Júnior
(“Júnior Bolinha”), Elker Farias Veloso, Fábio Aurélio do Lago e Silva
(“Bochecha”), Gláucio Alencar Pontes Carvalho e José de Alencar Miranda
Carvalho (pai de Gláucio), além dos policiais Fábio Aurélio Saraiva Silva
(“Fábio Capita”), Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros.
Oito dos onze pronunciados recorreram da pronúncia, mas o
juiz Osmar Gomes manteve a decisão. Na decisão do recurso, Gomes seguiu as
contrarrazões do Ministério Público estadual e remeteu o traslado dos recursos
e do inquérito ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). O recurso está na 2ª
Câmara Criminal, tendo como relatora a desembargadora Angela Maria Moraes
Salazar.
O advogado Ronaldo Henrique Santos Ribeiro, denunciado pelo
Ministério Público de participação no assassinato do jornalista não será levado
a júri popular. Em outubro de 2013, o juiz Osmar Gomes impronunciou o acusado,
por não verificar indícios suficientes que comprovem a autoria ou participação
do advogado no crime. (Blog do Luis Cardoso)
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