Com quase 30 mil eleitores, o município de Viana tem várias
faces e realidades, mas a atual pré-campanha eleitoral para a renovação do
Executivo Municipal mostra um eleitorado dividido e, quiçá, sem noção do tipo
de administração que gostaria para tirar a cidade do atraso e encaminhá-la rumo
ao desenvolvimento.
É como alguns grupos partidários, transbordando de paixão
política, estivessem praticando a técnica de exumação, ou seja, desenterrar um
cadáver para examinar em busca de vestígios de algo como a verdadeira causa da
morte, ou a sua verdadeira identidade.
É ou não é isso que estão tentando fazer com o grupo do
ex-prefeito Rilva Luis?
Mas, se a questão é elencar a causa mortis do finado
tatu-peba, eis algumas mais conhecidas: corrupção, formação de quadrilha,
gestão fraudulenta, nepotismo, abandono do município e total incompetência para administrar
uma cidade polo, a quarta mais antiga do Maranhão, terra de gente boa e trabalhadora, berço de grandes intelectuais
e artistas.
O ex-gestor, na última eleição, tentou eleger um poste, de
forma que continuasse os seus desmandos e pilantragens com os recursos públicos
dos vianenses.
O povo lhe deu a resposta e mandou o seu grupo para o
submundo do ostracismo.
Eis que agora o jogo se inverte: O ex-prefeito é que virou
um poste. Sem coragem e moral para circular pelas ruas, praças e locais de convívio
de Viana, homiziou-se na Zona Rural, onde acredita manter prestígio, como se
tivesse construído escolas, postos de saúde, casas populares, estradas
vicinais, pontes, apoio a agricultura familiar, entre outras situações de emergência
para aqueles que mais precisam.
Será que acredita que distribuir cachaça, fazer torneios de
futebol em campos de várzea, apoiar festas de forró, reggae, entres outras atitudes
mundanas ainda se mostra eficaz para obter votos?
Condenado em segunda instância pela Justiça, o cadáver político
pode ser preso a qualquer momento. No entanto, observadores locais se dividem
se ele volta como herói ou como o bandido que, junto com sua quadrilha, pilhou
a Prefeitura de Viana.
Para piorar, o ex-gestor que disse que “descobriu a pólvora”
quando sonegou e colocou no bolso os milhões do INSS dos servidores municipais, está
conspirando entre seus pares que o novo POSTE, sem nenhuma experiência política
e administrativa pode ser o novo prefeito de Viana.
Ora, as eleições das últimas décadas em Viana foram
plebiscitárias e decididas voto a voto, ou seja, candidatos com experiência, trabalho
prestado e honradez, contra lobos disfarçados em pele de cordeiro.
Enquetes e pesquisas sem cunho científico podem até servir
de combustível para discussões de apaixonados, porém, o eleitor vianense, consciente
do que é melhor para cidade, depois das eleições, deve se preparar para acender
velas e rezar para que essas almas penadas não perambulem mais entre nós.
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