Viana - Os alunos do curso agricultura familiar receberam a visita do diretor do Campus Ifma Fábio Lustosa, que parabenizou a todos e pediu empenho da turma no andamento do curso.
Os alunos curso
Pronatec estão otimistas com o
aprendizado, após uma semana de curso.
Outra satisfação dos alunos foi a de receber um kit escolar
Pronatec, contendo; uma bolsa, canetas, grafite uma camiseta do programa e uma
garrafa para água.
Para o diretor geral do campus, Fábio Lustosa, a realização
do sonho só foi possível graças às parcerias institucionais. “O campus chegou
para fazer acontecer a educação profissional na região dos lagos”, disse
Lustosa. “Chegou a vez de Viana”, comemorou. “Vamos cumprir a nossa tarefa de
proporcionar educação de qualidade, sem a necessidade de a população deixar a
sua cidade”, prosseguiu.
O diretor do Campus Viana se qualificou como inquieto.
“Iniciamos com os cursos do Pronatec, mas pretendemos trazer o curso
subsequente de Administração no segundo semestre”, esclareceu. “Temos projetos,
também, para implantação de cursos técnicos em aquicultura, meio ambiente,
administração, e agronegócio” afirmou.
Lustosa sinalizou, ainda, no futuro, para a implantação do
curso superior em aquicultura e de cursos de pós-graduação. “Há uma sinalização
de uma especialização em educação em ciências e matemática”, esclareceu. “O
IFMA já chega forte em Viana”, disse. “Chegamos para trabalhar e para por fim
ao discurso”, prosseguiu. “Permitam-se sonhar e viver a realidade do IFMA”,
concluiu.
Segundo a professora,
a agricultura familiar está cedendo lugar à agricultura moderna. E a
consequência é o aumento do desemprego e a migração para a periferia das
grandes cidades. “Há pobreza, dificuldade de acesso à alimentação e
comprometimento da saúde”, ensinou. “Para combater essa situação, é preciso
focar na agricultura familiar”, prosseguiu. “E essa é a contribuição do IFMA
para o desenvolvimento do estado, formando profissionais com valores éticos,
capazes de promover ações sustentáveis e que atendam as necessidades sociais”,
concluiu.
Os valores mencionados pela professora já fazem parte da
vida de Newton Belfort e Ana Cleide Moraes.
Em Viana, há cerca de 1.500 pessoas trabalhando com
piscicultura. Belfort iniciou as atividades de subsistência com apenas três
tipos de peixes. Hoje, com uma grande variedade, obtém cerca de uma tonelada e
meia por ano. “A piscicultura é rentável; depende do manejo”, esclareceu.
Cleide Moraes também iniciou-se na agricultura pela
subsistência. Trabalhava com lavoura consorciada de arroz, mandioca, milho e
feijão. Hoje, lida também com horta de cheiro verde e cebolinha e já vislumbra
a inclusão da produção no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e no
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), através dos quais o Governo Federal
adquire alimentos, com isenção de licitação, de produtores da agricultura
familiar. “Houve uma necessidade de se organizar, trabalhar com reflorestamento
e a queimada controlada”, explicou. “Estamos trabalhando como agente de
alimentos para orientar outras pessoas”, esclareceu.
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