Sete pessoas entre gerentes e superintendentes foram afastados pela Justiça Federal de suas funções na Caixa Econômica Federal do Maranhão por prática de cobrança de taxas irregulares na obtenção de imóveis por clientes desavisados.
Hoje pela manhã, às 10h, três delegados da PF deram
entrevista coletiva para falar sobre a Operação Cartago, que apurou desde 2010
um esquema fraudulento na carteira de financiamento de imóveis na CEF.
A PF cumpriu hoje 37 mandatos judiciais, sendo 19 de busca e
apreensão, 19 de condução coercitiva e sete de comunicação de suspensão de
função pública. 121 policiais participaram da operação.
De acordo com o delegado Sandro Rogério Jansen, a fraude
consistia em contratos feito por empresas, na maioria fictícias, que atuavam
como intermediárias junto a CEF na aquisição de bens imóveis e cobravam uma
taxa de 3% do valor de cada propriedade.
Para colocar em prática o negócio fraudulento, as empresas
eram constituídas ou dirigidas por parentes de funcionários da Caixa que
exerciam cargos de superintendente da carteira de crédito e gerentes de seis
agências da CEF na capital.
Ao todo, 5 033 pessoas foram lesadas no pagamento das taxas
irregulares. Ao contrário de informações postadas em alguns blogs, a Justiça
não pediu a prisão de nenhum dos envolvidos. Nem os delegados citaram nomes dos
que prestaram hoje depoimento porque o processo corre sob segredo de Justiça.
(Blog do Luis Cardoso)
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