terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Viana - Novo salário mínimo ameaça o “Bolsa Tatu”

Fotomontagem sobre imagens do google
Não é novidade para ninguém na terra de Ozimo de Carvalho. Um dos pilares da aceitação e sustentação do prefeito Riva Luis se trata da manutenção de centenas de funcionários contratados - que ocupam os lugares dos concursados - além de um “caixa dois”, recentemente apelidado de “Bolsa Tatu” em alusão aos programs assistencialistas do Governo Federal, como Bolsa Família, etc. É uma lista interminável de aliados, amigos, parentes e até amigos dos amigos destas três categorias citadas. Um cofo cheio, transbordando de “moedas de voto” que recebem sem pisar sequer um dia na “casa da viúva”. E tem gente de todos os lugares, até do exterior, beneficiadas com esta benevolência, custeada com o dinheiro dos nossos impostos que deveria ser utilizado para obras e benefícios em Viana. Eis que agora o alcaide ficou numa sinuca de bico daquelas: com o aumento do salário mínimo para R$ 622,73 ficou complicado manter esses “marajás vianenses” com essa boquinha. Tem gente que ganha um salário, dois, três, quatro pisos, sem dar um prego em barra de sabão e ainda tem coragem de falar, na maior cara de pau, que recebe o “Bolsa Tatu”.
 

Vem aí uma nova eleição e mesmo que, na pior das hipóteses (ou uma catástrofe mesmo) se um dos seus indicados for eleito prefeito, essa farra vai acabar, pois Viana não agüenta mais ficar quatro ou oito anos sem obras, com o FPM (Fundo de Participação) sendo usado apenas para comprar votos e a mente de conterrâneos que só pensam no próprio umbigo. Vamos trabalhar, pessoal!!
 

Leia mais: Reajuste do mínimo ameaça contas de municípios
 

Um em cada cinco municípios brasileiros poderá ter dificuldades para fechar suas contas este ano devido aos impactos, sobre as folhas de pagamento do funcionalismo, do reajuste de 14,13% no salário mínimo e do piso nacional dos professores, possivelmente em torno de 22%. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, estima que os dois aumentos combinados deverão pendurar uma conta extra de quase R$ 8 bilhões em ano de eleições municipais, com possível influência no pleito.
 

Os maiores problemas, calculou Ziulkoski, deverão ocorrer no Nordeste, Norte, Centro-Oeste e parte de Minas Gerais, em prefeituras de cidades pequenas, onde a maioria dos servidores ganha o mínimo. “O aumento real do salário, desde o início do governo Lula (2003), já impactou as contas dos municípios em R$ 13,651 bilhões”, disse ele. “Só no ano passado, foi R$ 1,3 bilhão mais, e em 2010, 1,7 bilhão.” A CNM está finalizando os cálculos para determinar com mais precisão o tamanho do rombo.

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