quinta-feira, 21 de março de 2013

De boas intenções o Enem está cheio

Por Aline Alencar 

Já está em tempo de afirmar: o vestibular tradicional era melhor do que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Isto nos aspectos de credibilidade e seriedade.

A intenção ao validar o Enem como meio de ingresso à Universidade era a das melhores: deixar de lado o pragmatismo das questões tão abominado pelos estudantes e cobrar o conteúdo de forma mais argumentativa e aplicado à realidade.

Tudo bem até aí.

Acontece que, antes disso o exame deveria sofrer melhoras quanto aos critérios de avaliação, bem como à segurança.

Mesmo antes, quando servia apenas para o estudante medir seu grau de acertos, o Enem já passava por escândalos relacionados a cola nas provas.

O último agora refere-se à redação com a receita de miojo. Com isto, já está mais do que provado que não há credibilidade alguma em uma avaliação como esta para alguém ingressar no ensino superior.

Ou se dá o devido respeito à avaliação ou voltemos ao tradicional.

Literalmente.

2 comentários:

Felipe Neto disse...

Tenho a plena certeza de que, caso o fato ocorrido fosse no Maranhão, todos estavam com um monte de pedras na mão. Imagine só...
Creio que o ENEM não foi a "grande evolução na educação brasileira". Logo quando o Exame Nacional do Ensino Médio substituiu alguns vestibulares de certas Universidades Federais do Brasil, inclusive a UFMA, para muitos foi um grande avanço, porém eu penso que não. O vestibular tradicional era muito mais rigoroso do que o ENEM. Digo isso porque fiz vestibular em 2009, que foi o último tradicional, passei e já estou quase terminando o curso. A partir de 2010, ano o qual o ENEM substituiu o vestibular, percebi que, muitos dos alunos não levam os cursos à sério. Ficam pulando de curso em curso durante o ano todo, devido às várias chamadas do SISU. A única coisa boa do ENEM é que, os alunos que moram nos interiores e que não têm condições de ir para a Capital fazer as privas, podem fazê-las no seu próprio município. Portanto, esta foi a única vantagem, ao meu ver, que foi importante. No quesito avaliação, creio que não foi tão "maravilhoso" quanto pregavam por aí, pois até artistas famosos faziam propagandas para "bendizer" o referido Exame.
Conclusão: acho que o Vestibular, a forma como era antes, tendo provas objetivas de múltipla escolha e posteriormente prova discursiva juntamente com a redação, era muito mais eficaz para avaliar os alunos, pois só passavam os que realmente mereciam e se destacavam, alunos sérios, porque se esse rapaz que escreveu esse receita de miojo fizesse isso no antigo vestibular da UFMA, estaria totalmente ELIMINADO.

Luiz Antonio Morais disse...

Grato pela participação, Felipe. Sds.