quarta-feira, 20 de abril de 2016

Governo exonera ex-pefeito preso pela PF por fraudes ao INSS

 Luiz Gonzaga Barros (PCdoB) é suspeito de participar de um
esquema criminoso  (Foto: Divulgação/O Estado/Arquivo)
G1-MA

Depois de ser detido durante operação “Operação Vínculos”, que investiga a ocorrência de fraudes na previdência, o Superintendente de Articulação Regional Luiz Gonzaga Barros (PCdoB), que atuava no município de São Bento, foi exonerado do cargo.

Segundo a Secretaria de Estado de Comunicação Social e Assuntos Políticos (Secap), o afastamento de Luiz Gonzaga não caracteriza pré-julgamento, mas sim uma ‘medida necessária em face da prisão e investigações em curso’.

Luiz Gonzaga Barros, o Luizinho (PCdoB), era pré-candidato a prefeito do município e é suspeito de participar de um esquema criminoso que favorecia o recebimento de benefícios de pensão fraudulentos. O desvio contava com a participação de contadores, de um advogado especializado em causas previdenciárias, um ex-funcionário do cartório de Palmeirândia, um servidor do INSS e intermediários, também indiciados.

Veja íntegra da nota da Secap abaixo:

A Secretaria de Estado de Comunicação Social e Assuntos Políticos (Secap) comunica a exoneração do então Superintendente de Articulação Regional que atuava no município de São Bento, Luiz Gonzaga Barros, detido nesta terça-feira, 19, pela Polícia Federal, no âmbito da “Operação Vínculos”, que investiga a ocorrência de fraudes na previdência. O afastamento não caracteriza pré-julgamento, mas é medida necessária em face da prisão e investigações em curso.

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Entenda o caso

A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã desta terça-feira (19) 32 mandados judiciais, sendo nove de prisão temporária, 19 de busca e apreensão e 4 de condução coercitiva, numa operação que desmontou uma quadrilha que praticava crimes previdenciários no Maranhão.
PF desmonta esquema de fraudes previdenciárias no Maranhão (Foto: Divulgação/PF)

A Operação Vínculos ocorreu nas cidades de São Luís, São Bento, Palmeirândia, Pinheiro e Turilândia, e contou com uma força-tarefa formada pela PF, Ministério do Trabalho e Previdência Social (MPS) e Ministério Público Federal (MPF). O prejuízo identificado é de quase R$ 1,5 milhão. Entre os mandados, está a determinação para que o INSS suspenda o pagamento de 11 benefícios de pensão por morte e afastamento do servidor.

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