Lideranças de mais de 15 entidades integrantes do Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo estiveram reunidas no auditório do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado para avaliar Ação Rescisória protocolada pelo Governo do Maranhão no Tribunal de Justiça para tentar suspender o pagamento de diferença salarial de 21,7%, já implantada na folha de pagamento dos servidores do Tribunal de Justiça, mediante decisão favorável da própria Corte de Justiça e ratificada pelo Supremo Tribunal Federal.
O julgamento está marcado para o próximo dia
17 do corrente. Diante disso as lideranças decidiram construir um memorial
descritivo sobre toda a tramitação da ação julgada procedente pelo Tribunal de
Justiça e mantida pelo STF, registrando inclusive de que 24 desembargadores
votaram favorável aos direitos postulados pelos servidores do Poder Judiciário.
Os sindicalistas vão distribuir o memorial descritivo, encaminhando cópias aos
desembargadores, além de tornarão os questionamentos públicos com pelo menos
trinta outdoors com a seguinte frase: Desembargadores e Governador: Não tirem
21,7% do meu salário.
A Ação Rescisória proposta pelo Governo do
Estado, que na prática visa que os desembargadores mudem os seus votos e
derrubem a diferença salarial, que por extensão atingirá inúmeras outras
categorias profissionais das carreiras do Poder Executivo. O julgamento marcado
para o próximo dia 17, será feito pelas Segundas Câmaras Cíveis Reunidas, que é
presidida pelo desembargador Jamil Gedeon Neto e tem como membros, os desembargadores Cleones
Carvalho Cunha, Paulo Sérgio Velten Pereira, Lourival de Jesus Serejo Sousa,
Ricardo Tadeu Bugarin Duailibe, Marcelino Chaves Everton e Luiz Gonzaga Almeida
Filho.
Uma observação importante debatida pelas lideranças é que as Primeiras
Câmaras Cíveis Reunidas para julgamento da Ação Rescisória,decidiu manter a
decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão.
Para Cleinaldo Lopes, presidente do Sindicato
dos Servidores Públicos do Estado do Maranhão, infelizmente o Governo do Estado
através de uma Ação Rescisória, que na pratica significa propor aos
desembargadores que mudem seus entendimentos sobre o que em inúmeras vezes já
haviam decidido e mantido pelos Tribunais Superiores.
Diante dos fatos sérios e com objetivos
claros, o Governo do Maranhão quer
retirar direitos legítimos dos servidores do judiciário e por extensão atingir
outras categorias profissionais de servidores públicos, afirmou o dirigente
sindical.
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