quarta-feira, 9 de março de 2016

Ódio entre PT x PSDB não ajuda a superar a crise

Lula e FHC precisam acertar os pontos em comum do PT e do PSDB
Os desdobramentos da condução coercitiva de Lula acirraram os ânimos do Brasil dividido na eleição de 2014.

Acuado, Lula convocou a militância sindical e petista para a guerra.

No ataque, os partidários do anti-petismo radicalizaram as agressões.

Daqui pra frente a tendência é de novas agressões de ambos os lados.

Mas, o que vai sobrar dessa disputa?

Se tomar o mandato de Dilma no tapetão, o PSDB vai retomar as alianças com o PMDB e tudo ficará como antes, repetindo os velhos esquemas do fisiologismo e do clientelismo.

Pouco muda se trocarmos de presidente ou de partido.

Essa é a questão central.

Não está em disputa um projeto de país. As paixões estão acima do plano ideológico.

Para a maioria dos anti-petistas, impera o ódio ao PT, Lula e Dilma. Nada mais.


Até o momento, a proposta mais sensata para superar esse cenário de tensão foi apresentada pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que sugeriu um pacto entre o PT e o PSDB.


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